amanda |

dezembro 15, 2023

A era Digital para o Varejo

Como a Tecnologia Está Transformando as Compras Físicas

74% dos compradores afirmam que apenas três experiências ruins são suficientes para abandonar uma marca.

A humanização das experiências digitais

No dinâmico mundo do varejo, a interação entre os canais físicos e digitais está se tornando cada vez mais intrincada e essencial. Com a ascensão do meio digital, especialmente intensificada durante a pandemia, observamos uma mudança significativa nos hábitos de compra dos consumidores. Em 2023, os dados indicam que as pessoas estão dividindo suas compras quase igualmente entre lojas físicas e online, uma tendência que reflete a crescente fusão dos ambientes de varejo físico e digital.

Interessantemente, enquanto em 2023 os compradores relatam que 49% das transações foram realizadas em lojas físicas, há uma expectativa de que, dentro de dois anos, este número diminua para 44%. Este dado não apenas sublinha a contínua evolução do comportamento do consumidor, mas também aponta para uma mudança gradual na preferência de compra, inclinando-se mais para o digital.

Mas para onde estão se dirigindo esses compradores? A resposta transcende os tradicionais sites de e-commerce, aplicativos e mercados online. Estamos testemunhando uma exploração crescente de novos canais digitais, como as mídias sociais e assistentes de voz, que estão se tornando plataformas influentes para inspiração e compras. Esta diversificação de canais reflete uma busca por experiências de compra mais integradas e convenientes, onde a tecnologia desempenha um papel fundamental.

Em 2023, os compradores dizem que fizeram 49% das transações em lojas físicas.

Mas para onde estão se dirigindo esses compradores? A resposta transcende os tradicionais sites de e-commerce, aplicativos e mercados online. Estamos testemunhando uma exploração crescente de novos canais digitais, como as mídias sociais e assistentes de voz, que estão se tornando plataformas influentes para inspiração e compras. Esta diversificação de canais reflete uma busca por experiências de compra mais integradas e convenientes, onde a tecnologia desempenha um papel fundamental.

A era digital no varejo está testemunhando uma transformação notável na maneira como os compradores interagem com as marcas. Hoje, mais do que nunca, os consumidores esperam que os varejistas os encontrem nos locais onde já estão engajados, como redes sociais, aplicativos de mensagens e serviços de transmissão ao vivo. Esta expectativa dá origem a uma tendência crescente conhecida como “compras na borda”, um fenômeno onde os compradores iniciam e, cada vez mais, concluem suas jornadas de compra fora dos canais tradicionais e digitais de um varejista.

Essa jornada de compra muitas vezes começa nas redes sociais, que se tornaram um ponto de partida crucial para a descoberta de novos produtos. Atualmente, 50% dos consumidores relatam que encontram novos produtos através das redes sociais. Esta tendência não se limita apenas à descoberta, mas se estende à própria compra. Em uma mudança significativa no comportamento de compra, observamos que a parcela de compradores que efetivamente realizam compras em mídias sociais quase quadruplicou em apenas dois anos. Em 2023, 59% dos compradores afirmam ter concluído uma transação nas redes sociais, um salto impressionante em comparação com os 15% em 2021.

59% dos compradores dizem que concluíram uma transação nas redes sociais. Em 2021, foram 15%.

Além das redes sociais, os aplicativos de mensagens, como WeChat e Facebook Messenger, também estão se tornando canais importantes para transações de compra. Um aumento surpreendente de 227% foi observado na proporção de compradores que utilizam esses aplicativos para compras, saltando de 11% em 2021 para 36% em 2023. Este crescimento reflete uma mudança significativa na preferência dos consumidores e na maneira como eles interagem com as marcas.

Esses dados indicam uma evolução clara no comportamento de compra, onde os consumidores estão buscando conveniência, imediatismo e uma experiência de compra mais integrada. As marcas que conseguem se adaptar a essas mudanças, encontrando os consumidores onde eles estão e oferecendo experiências de compra fluidas e personalizadas, estão bem posicionadas para prosperar nesta nova era do varejo digital.

A integração da tecnologia no varejo físico está redefinindo a experiência de compra nas lojas, com ferramentas digitais desempenhando um papel cada vez mais crucial. Atualmente, 60% dos compradores relatam o uso de seus smartphones dentro das lojas físicas, uma prática que está transformando significativamente a maneira como interagem com produtos e serviços. Essa tendência destaca o papel crescente da tecnologia móvel na jornada de compra, oferecendo uma ponte entre o digital e o físico.

Os smartphones tornaram-se ferramentas essenciais para os consumidores em lojas físicas, usados para uma variedade de funções que enriquecem a experiência de compra. Os compradores utilizam seus dispositivos para pesquisar e comparar preços, digitalizar códigos QR e até mesmo para finalizar compras através de sistemas de scan-and-go. Esta utilização multifacetada dos smartphones não apenas proporciona conveniência, mas também oferece uma experiência de compra mais informada e autônoma.

Além do uso independente de smartphones pelos consumidores, a interação com os colaboradores da loja que utilizam dispositivos móveis também é um aspecto crucial. Esses dispositivos permitem aos colaboradores verificar rapidamente a disponibilidade de estoque, concluir transações ou responder a perguntas dos clientes de forma eficiente. Esta integração de dispositivos móveis no atendimento ao cliente melhora significativamente a eficiência e a satisfação do cliente, oferecendo respostas rápidas e precisas às suas necessidades.

Essa fusão de ferramentas digitais com a experiência de compra física é um exemplo claro de como a tecnologia está aprimorando o varejo. Ela não apenas facilita uma jornada de compra mais suave e integrada, mas também abre caminho para novas possibilidades de interação e engajamento entre os varejistas e seus clientes. À medida que essas tecnologias continuam a evoluir, podemos esperar ver ainda mais inovações que transformarão a experiência de compra em lojas físicas.

A análise do tráfego da Amazon no Brasil, utilizando dados da Similarweb, oferece uma visão fascinante sobre como os consumidores interagem com o gigante do e-commerce. A predominância de acessos diretos, que representam 32% do tráfego total, indica uma forte lealdade e reconhecimento da marca. Isso sugere que uma grande parcela dos consumidores vai diretamente ao site da Amazon, possivelmente devido à confiança estabelecida na marca e na qualidade dos serviços oferecidos.

A busca orgânica, que corresponde a 23,1% do tráfego, reflete a eficácia das estratégias de SEO da Amazon. Embora este número esteja abaixo da média nacional, ele ainda representa uma parcela significativa, indicando que muitos consumidores encontram a Amazon através de motores de busca ao procurar por produtos específicos. Isso destaca a importância de um SEO bem executado e a necessidade de conteúdo relevante e bem otimizado.

Por outro lado, a busca paga, que responde por 31,36% do tráfego, mostra o investimento da Amazon em publicidade online. Este número alto sugere uma estratégia agressiva de marketing digital, visando capturar uma ampla base de clientes potenciais através de anúncios pagos.

Quanto à concorrência, o Mercado Livre se destaca como o principal rival da Amazon no Brasil, com impressionantes 308 milhões de acessos. O Mercado Livre não só oferece uma ampla gama de produtos, mas também adicionou serviços financeiros e de entrega, ampliando seu apelo e conveniência para os consumidores.

A Shopee, com sua proposta de produtos de baixo custo, principalmente importados, tem atraído um grande número de consumidores, marcando sua presença com 137 milhões de acessos. Esta abordagem tem sido particularmente atraente para consumidores que buscam ofertas e preços competitivos.

O Magazine Luiza, com 116 milhões de acessos, destaca-se por sua estratégia omnichannel, integrando suas lojas físicas ao e-commerce. Esta abordagem oferece aos consumidores uma experiência de compra mais integrada e flexível, permitindo que eles escolham entre comprar online ou em lojas físicas.

A inteligência artificial (IA) generativa está emergindo como uma força disruptiva no varejo, redefinindo a forma como os consumidores interagem com as marcas e exploram produtos. Este tipo de IA, que tem a capacidade de criar conteúdo novo a partir de dados existentes, está abrindo novos caminhos para a experiência de compra, tornando-a mais intuitiva, personalizada e inspiradora.

Os compradores estão cada vez mais interessados na IA generativa, principalmente pela facilidade que ela oferece na pesquisa de itens, recebimento de recomendações personalizadas e na busca por inspiração em diversas categorias de produtos. Esta tecnologia está se tornando um elemento crucial na jornada de compra, ajudando os consumidores a descobrir produtos que atendam às suas necessidades e preferências de maneira eficiente e inovadora.

Um dado notável revela que 17% dos compradores já utilizaram a IA generativa para se inspirar antes de realizar compras. Este número indica uma tendência crescente na adoção dessa tecnologia no processo de decisão de compra. A IA generativa não apenas ajuda os consumidores a explorar opções e ideias que talvez não considerassem anteriormente, mas também oferece uma experiência de compra mais rica e envolvente.

A adoção da IA generativa no varejo representa uma mudança significativa na maneira como os consumidores interagem com as marcas e produtos. Ela não apenas simplifica a busca e a seleção de produtos, mas também enriquece a experiência do usuário com recomendações personalizadas e conteúdo inspirador. À medida que essa tecnologia continua a evoluir, é provável que vejamos um aumento na sua utilização, transformando ainda mais a experiência de compra e oferecendo novas oportunidades para os varejistas se conectarem com seus clientes.

No universo do varejo, a inteligência artificial (IA) generativa está sendo vista não apenas como uma inovação, mas como uma ferramenta essencial para criar interações mais simples e personalizadas com os consumidores. Os varejistas estão reconhecendo o potencial desta tecnologia para transformar a experiência de compra, tanto online quanto em lojas físicas.

A IA generativa está sendo utilizada para selecionar ofertas e aprimorar experiências digitais, proporcionando um serviço mais adaptado às necessidades e preferências individuais dos consumidores. Um impressionante 92% dos varejistas relatam que estão investindo mais do que nunca em IA para melhorar as experiências de compras. Este investimento maciço reflete a crença no potencial da IA para revolucionar o setor.

Embora ainda existam dúvidas sobre se os varejistas estão implementando a IA generativa em seus fluxos de trabalho ou se ainda estão em fase de testes, os dados são promissores: 59% dos varejistas afirmam que já utilizam essa tecnologia para auxiliar os colaboradores da loja a recomendar produtos aos compradores. Isso indica uma aplicação prática da IA generativa, onde os colaboradores são capacitados com ferramentas que melhoram a qualidade e a precisão das recomendações feitas aos clientes.

Além disso, 55% dos varejistas estão explorando ou já utilizando experiências online para criar assistentes digitais de conversação. Estes assistentes ajudam os compradores online a encontrar produtos de maneira mais eficiente, oferecendo uma experiência de compra mais interativa e personalizada. Essa abordagem não só melhora a experiência do cliente, mas também representa um avanço significativo na forma como os varejistas interagem e atendem às necessidades dos consumidores.

A IA generativa está, portanto, se estabelecendo como uma força poderosa no varejo, com o potencial de otimizar e personalizar as experiências de compra de maneiras antes inimagináveis. À medida que essa tecnologia continua a evoluir e a se integrar mais profundamente nos processos de varejo, podemos esperar ver transformações ainda mais significativas na maneira como compramos e vendemos.

A análise do tráfego da Amazon no Brasil, utilizando dados da Similarweb, oferece uma visão fascinante sobre como os consumidores interagem com o gigante do e-commerce. A predominância de acessos diretos, que representam 32% do tráfego total, indica uma forte lealdade e reconhecimento da marca. Isso sugere que uma grande parcela dos consumidores vai diretamente ao site da Amazon, possivelmente devido à confiança estabelecida na marca e na qualidade dos serviços oferecidos.

Conclusão

À medida que navegamos por esta nova era do varejo, marcada pela crescente integração da tecnologia nas experiências de compra, torna-se evidente que estamos testemunhando uma revolução no setor. A adoção de ferramentas digitais, a ascensão da IA generativa e a mudança para compras na borda são apenas algumas das tendências que estão remodelando a maneira como os consumidores interagem com as marcas e realizam suas compras.

Neste cenário em constante evolução, a UM_digital surge como um parceiro estratégico vital para empresas que buscam navegar com sucesso neste novo mundo do varejo. Com sua expertise em combinar tecnologia e criatividade, a UM_digital está perfeitamente posicionada para ajudar as marcas a enfrentar os desafios do marketing e do comércio digital. Utilizando sua metodologia proprietária PPG (Planning, Presence, and Growth), a UM_digital pode desenvolver soluções escaláveis que se alinham perfeitamente com as necessidades e objetivos de cada cliente.

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